segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Paixão ao luar.




Silêncio daquele lugar
Acônchego do mais belo luar
Na janela tão linda noite
União do nosso olhar
Nada se ouvia: nem vozes, nem gemidos
Apenas teus apelos compridos

O mundo já não se percebia
Enquanto tuas carícias eu sentia
Sobre cada tocar me envolvia
E em meu ouvido dizias
Algo que corpo e mente reagiam

A timidez ia embora
Teu corpo colado no meu
Meus lábios grudados aos teus
Olhávamos na mesma direção
Nada mais importava
Nem mesmo os insetos incomodavam

Comigo tinha teu coração
Em momento extremo de paixão

Esqueci conceitos, superei preconceitos
Me despi de mim
E do que acreditava perdi o respeito

Tornei-me tua
Em essência nua
Rasquei-me a alma crua



E eu te amei e tu me amaste
Em meio ao frio e as chamas, contraste
Em meio a tudo apenas econtraste
Naquele leito quem amas
A razão que da vida procuraste

Em tão lindo instante realizaste
Os meus desejos, os teus

Descobrimos a perfeição
Nos olhávamos, cruzavámos as mãos

Gemia, tremia, sentia
O que mais queria
Eternizar a beleza da lua
Gravar nossos sussurros, desvaneios
Desta vez sem medos
Realizar teus íntimos desejos
Recordar tão bela noite, tão fascinante luar
Palco da paixão e atração singular.

Nenhum comentário: