sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Vasilos

...às vezes penso
que o conto não era para ser esse,
a magia era outra.
...às vezes penso
e não confio no que penso,
mesmo sabendo que o que penso
faz sentido.

O maior encanto
Não era tão grande
Depois que o melhor apareceu
Mesmo sabendo que o passado
Foi tão raro, foi legal
Que era caso de inocência
Puro ar de liberdade...

Era o tempo das pimentas
Dos campos queimados
Do sol, do sal
Da antiga alegria
Que satisfazia
O encanto
Que era
magia.

Emoção, palpitação, medo
Escuridão, confusão
Parecia ser contrário ao real
E as vozes, ilusão
E os sabores, imaginação

As imagens eram nossas
Eram sonhos, eram amor, sei lá
Pesadelos meus,
Nossos encontros, pura fumaça
Você real, de volta
Sendo o mesmo, era outro.
Muita coisa mudou!