domingo, 15 de fevereiro de 2009

Desejo


Não há amor
Nem desejo
Que não sejam
Intensos
Que não façam
Amantes
Levitar
Em sonhos
Não há atração
Que não seja forte
Que não permita
Aos apaixonados
Morrerem em sedução

Passeando
Pelos portões
Da tentação
E sonharem em estarem só,
Meio a escuridão
Com olhares fitados
Completos de paixão
Hipinotizado
Frente as faíscas
Que queimam o espírito
Não há alma
Tão perfeita
Que suporte
Tanta vontade
E consiga fugir
Do desejo
De sua carne.

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