sábado, 30 de maio de 2009

Maçã Proibida


Para que gritar,
Se posso te torturar no silêncio?
Te levar ao delírio sem palavras
É só olhar bem nos meus olhos
E penetrar-lhes sem medo
Posso hipnotizar tua mente
Torturar teu pensamento
Em silênio, sem movimento

Não que eu seja ardente
Isso não sei te dizer
Não me concentro em idealizar desejos
E sim em satisfazê-los

Meu desejo é algo tão vivo
E tão de momento para mim
Que não sei como me comportaria nunca
Sou inconstante, imprevisível

Encantar-me e deixar-me levar
Só por amor!
Não sou típica de desejos isolados
Do amor e da emoção
Quando os sinto em separado
Não me satisfaço,
Ao fim volto para onde parei
Meus sentimentos filosóficos
Não me impede de viajar
Nos encantos de uma paixão
Sem razão, inconsequente

Exijo amor, exijo sabor
E não tiro a roupa, nem as jóias
Nada disso é preciso
Sei te levar ao pecado
Apenas com os olhos

Estar vestida me garante
Te despertar um desejo eterno,
Sempre maior, nunca saciado
Sempre sensual e misterioso
Te induzindo a olhares selvagens
Nua ou vestida
Sou tua maçã proibida.

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