domingo, 12 de abril de 2009

Morte*


Deixo-te mundo traissoeiro
Deixo te decepção, congelado coração
Deixo-te vida, deixo a tudo
Vou me embora por entre a tristeza
E toda a escuridão que assolam minh'alma
Vou-me embora sozinha
Sem deixar culpa em outros
Sem deixar vestígios
Era alguém quando era feliz
Até o dia em que me destrui
Não há mais sentido para viver
A este mundo não quero mais pertencer
Ao menos um buraco nesta terra que me rejeita
Aceitar-me-á quando eu deixar de existir
Vou-me embora, vou-me sem medo
Não deixo lágrimas, nem mesmo culpas
Fui uma fumaça que não se percebeu
Um objeto que usaram
E os sentimentos não valorizaram
Agora veja no que deu
Fui embora, fui para sempre.
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*Este poema de modo algum reflete meus pensamentos, é talvez uma tentativa de mostrar as pessoas o poder que elas tem de destruir uma vida sem ao menos 'atirar' nelas.

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