quinta-feira, 1 de janeiro de 2009


Quantas vezes disse a mim mesma
E até mesmo encarando o espelho
Falei que de ti esqueceria
Que faria tudo, me afastaria

Pensei que fosse fácil...
Até eu mesma acreditei que conseguiria

E muitas vezes até cri ter conseguido
Mas quando via meu coração partido

Me revoltava, era a prova que ainda te amava
Nem eu mesma percebia que até os reflexos
Os mais simples de meu dia, até mesmo no ônibus
Revelavam você, vivo em meus pensamentos
Via teu rosto nos outros...
Até os sinais de teu corpo
Se misturavam e me confundiam

Tinha medo dos problemas da miopia

Se não por isso para ti correria
Mas esperava, esperava confirmar o cheiro...

Enquanto a ansiedade o meu peito consumia

As vezes que passava por aquela casa
E todas às vezes de ti eu lembrava
E umas vezes até agradeci a Deus

Por não mais sofrer querendo você

Descobri que não sei te esquecer

Nem aceitar que te perdi

Não tenho nem idéia do que fazer

Pois meu amor ainda pertence a ti.
Entre medos e desejos...

Entre confusões e confirmações...

Existem duas coisas: a certeza de que não posso te querer
E a recusa em te perder e esquecer que ainda amo você.

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