Só agora compreendi....

Que não devo mudar quando incomodo a terceiros, ma sim quando não me sinto bem comigo mesma.
Que só devo ser flexível quando necessito da flexibilidade dos outros.
Que algo triste sempre acontece para perdermos a esperança em algo que considerávamos importante.
Que só devo continuar sendo perfeccionista se a perfeição dos outros não me incomoda e não erro nunca.
Que só devo mudar meu ponto de vista quando não me relaciono bem com alguém que possui os mesmos pensamentos que eu.

Que ser diferente é algo maravilhoso quando conseguimos transmitir novos horizontes e novas maniras de ser aos outros.
Que se isolar um pouco ás vezes faz bem quando serve como uma meditação prolonogada.
Que fugir da realidade só é bom quando estamos nos curando de algo que nos pertuba, e voltamos depois que já se tenha aceitado a própria vida, afinal existem coisas que não se muda.
Que quando aceitamos a nossa vida, problemas e ações, deixamos de ser vítimas da nossa própria existência e passamos a ser responsáveis por nossa persistência.

Que ser vítima faz da felicidade um movimento retrógrado e sem razão.
Que refletir só vale a pena se compreendemos tudo que nos cerca, bom ou ruim, e vemos o que fazer para viver entre tudo em harmonia com as diferenças.
Que apenas o sofrimento nos faz crescer, ser diferente, nos permite entender ao próximo.
Que devo fazer o que me traga bem e paz.
Que não devo me importar com o que os outros pensam, apenas se me faz sofrer ver este outro triste.

Que devo ser original, sendo eu mesma, pois há várias maneiras de fazer o outro feliz sem mudar o que sou.
Que sou diferente de todos que convivo, haja visto que temos ignorâncias e pontos de vista distintos.
Que tentando amar às vezes erro, mas quem não erra se a única certeza que temos é a de que somos humanos.
Que o maior erro da vida foi algum dia pensar que estava sozinha.
Que a justiça pode resolver tudo, menos a vida e a morte, pois estes são mais divinos que humanos, estamos vivos, somos divinos.

Que quando uma flor nasce, bem ali uma outra murcha.
Que não existe coincidência, a vida é um todo, e é toda em pequenas partes, partes de vida, seres humanos.
Que para quem sofre uma palavra pode ser uma carícia.
Que cada um pode viver no céu, só basta ter coragem e construí-lo.
Que cada um de nós é importante, não importa porque, nada está perdido.