quinta-feira, 23 de setembro de 2010


As I lay me down
Heaven hear me now
I'm lost without a cause
After giving it my all

Winter storms have come
And darkened my sun
After all that I've been through
Who on earth can I turn to?

I look to you
I look to you
After all my strength is gone
In you I can be strong

I look to you
I look to you
And when melodies are gone
In you I hear a song I look to you

After I lose my breath
There's no more fighting left
Thinking to rise no more
Searching for that open door

And every road that I've taken
Led to my regret
And I don't know if I'm gonna make it
Nothing to do but lift my head

Assim que me deito
Só tenho os sonhos
Para me valerem
Ou o céu sob minha cabeça
Só ele a me ouvir

Estou perdida sem justa causa
Depois de dar tudo de mim

Nuvens carregadas no meu céu
Tempestades acompanham meu inverno
E meu sol escurecem
Depois de tudo que eu passei
A quem na Terra me voltarei?

Olho pra um lado
Olho pra outro
Olho pra você
Quando já sem força
Quando as esperança se foram
Penso que em você
É onde posso ser forte

Eu olho para você
E choro por socorro
Te mostro as melodias
Que para mim já não soam
Pois as notas emudeceram

Olho pra você
Onde ouço uma música
Olho pra você...

Depois de perder o meu fôlego
Não há mais nada
Nada que me faça respirar
Penso em desistir de acreditar
Penso em fugir
Por aquela porta aberta

E cada estrada que eu tomei
Permitiram-me mais perdida estar
Me levaram a chorar mais
Não vejo mais o que fazer
Senão levantar minha cabeça.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Luto


Preciso de contar
Tanta coisa
Que tenho medo
De não lembrar de tudo.

Partindo do dia seguinte
Tanta coisa mudou,
Você não tem noção.

Ele Chorou tanto,
Eu chorei também
Sofria mais
Ao vê-lo sem consolo.

Um homem sem amor
Com imensa dor
Pensou em morrer,
Ir embora,
Resolver seu sofrer.

Deixando tudo
A vida que lhe chorava
Levando-nos daqui
Para qualquer lugar
Outro lugar. Sei lá...

Vida sem chão,
Igual a retirante
Sem raíz
Sem terras nos pés.

Sem amor, sem O amor

Crescentes lembranças
Nós éramos a tua imagem
Memória que vivia
A chorar, a rodear-lhe.

Nos agredimos com palavras
Peço-te desculpas
Mas dois abandonos assim
seguidos
Eu sei, não suportaria

Da-me uma barra de saia
Permite-me a terras dos teus pés
Para mim, para enterrar-me

Tal como uma chica desolada,
Cada vez mais orfã,
Mato-me a ti dentro de mim,
Temendo tua ausência
Matar-me primeiro....

Choro, choro, lembro de você...
Evito as lembranças,
Me fazem piorar, assim creio...

Não sei viver plenamente
Uma perda,
E sei fugir de meu luto
Vivendo fugindo
Piorando as coisas...

Tentei por anos ser forte,
Ao lembrar-me de tuas palavras
'se eu morrer você vai ver o que é bom.'
Vai saber, vai
Existe o insubstituível

É, não há nada como você,
Embora haja quem tente
Depois de toda esta tempestade
Fazer o melhor que pode,
Reagindo contra ou a meu favor
Sendo, ao menos, transparente
Translúcido em sua dor
Sofre por você, sofre por amor.

Meu amor,

Guardo meu amor por ti,
Em mim,
Debaixo de sete chaves,
Apesar de trancado,
Não há quem não veja
Sua verdade!

Regresso


Sinto-me tão bem, meu amor
Sinto-me tão EU
Voltando-me para mim

Estando com você
É devolver-me a mim
O que me foi tirado

...e não quero
Nunca mais
Imaginar-me só
Ver-me sem você

Fui infeliz

Num tem um tipo de amor
Que nos faz
Ver estrelinhas?
Que é mágico e encantado
Diferente de tudo?
Parece novela
E as vezes conto de fadas.

Sinto que a minha alma
Se completa com a tua
Só você me fez
E faz
Ver estrelinhas na vida.

Por isso eu sei
Que isso é amor,
Só isso é

Nunca fui de acreditar
Nestas coisas assim,
Muito românticas,
Muito melosas.

Mas agora eu acredito
E até quero
Escrever um livro
Para escrever a magia
Que é amar
Amar e ser amada.

É, o amor existe,
Existe mesmo!

Há coisas
Que não se podem mudar
São inevitáveis
No nosso primeiro olhar
A certeza nos casou
E de tudo que é inevitável
O amor é uma delas.




"Queria tanto que vc tivesse aqui" sempre

Doeu muito, mas
Não dói mais
Porque te reencontrei

O tempo passava
E eu já desesperada
Me esquecia de você

Nem me dava conta
De que havia me acostumado
Acomodada estava eu

E revia nossas fotos
Mas não evitava
A lembrança
Tornar-se vagarosa

Me fugia
O cheiro da tua alma
A memória de teus movimentos
Tão particulares, tão teus

Olhava o céu e as estrelas
Que me acompanhavam
Nestes momentos tristes
Em que te buscava em mim
E chorava,
Pois não te encontrava

Meu bem, você estava
Se apagando,
ficando claro,
Desaparecendo.

Fechava os olhos
E não mais reproduzia
O som dá tua voz.

E de tanto tempo,
Teu cheiro não
Não me chegava mais .

Eu, não mais conseguia
Reproduzir
Tua voz e teu cheiro

Doia muito te perder
Perder para sempre

E depois ver perdido
Tudo o que guardara
E me consolava,
Acomodada.